PROJETO

Título do Projeto

O Mundo do Encantamento: da leitura deleite à leitura crítica.

A partir da formação do PNAIC (Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa), pensando no simbolismo trazido pela representação das narrativas, as professoras tem compartilhado experiências de narradoras através de leituras deleite.

Alunos em idade regular, moradores do bairro Canudos na cidade de Novo Hamburgo. Os encontros são realizados diariamente através de atividades em sala de aula, através de espaços específicos de mediação de leitura, pois há um acervo disponibilizado pelo MEC, por meio do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa, localizados em uma minibiblioteca em sala de aula. Esperamos contribuir para a formação de leitores críticos, pesquisadores e pré-dispostos a leitura.

A partir do acompanhamento da trajetória das turmas do ano de 2012-2013 percebe-se um despertar para o encantamento do mundo da leitura, pois ao concluírem as atividades propostas em sala de aula buscam ocupar seu tempo de aguardo lendo.

Objetivo Geral:

Apropriar-se da relação entre escrita, leitura e a oralidade, evidenciando a função social desse processo através de práticas cotidianas que possibilitem o envolvimento o envolvimento, a pesquisa, a curiosidade e a assimilação do código da escrita.

Objetivos Específicos:

• Apropriar-se de uma postura leitora, através da prática diária de “Leitura Deleite”
• Ler a Obra de Arte e produzir a releitura de uma obra específica.
• Desenvolver os processos alfabetizatórios a partir de Literatura Infantil e de divulgação científica.
• Realizar produção escrita e leitura dinamizada através do laboratório de Informática.
• Delinear a função social do letramento linguístico.
• Classificar e produzir os gêneros textuais.
• Relacionar as vivências lógico-matemáticas do cotidiano dos indivíduos, com os processos de letramento estruturados na instituição escolar.
• Aprimorar as noções espaciais expressivas e de relacionamento social através das músicas trabalhadas em sala de aula.

Justificativa:

Considerando a importância do processo de letramento para a inclusão dos sujeitos alunos na sociedade letrada por meio do projeto O Mundo do Encantamento: da leitura deleite à leitura crítica, a partir do qual se considerou os seguintes aspectos.

Estando os alunos convivendo diariamente em espaços letrados, a relevância social deste projeto se aporta em oportunizar metodologias diversas através da utilização da biblioteca, do laboratório de informática e a quadra esportiva da escola.

Levando em consideração a falta de oportunidade culturais e educativas no bairro em que essa comunidade está situada, estes espaços oferecidos pela escola tornam-se uma “janela” para o mundo, buscando desenvolver habilidades e potencialidades para o enfrentamento dos desafios eminentes.

Pensando na questão da formação continuada oferecida aos professores da rede municipal pelo PNAIC (Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa) e a formação específica de cada um, aponta-se a relevância científica deste projeto. Aporta-se em pesquisar e desenvolver metodologias mais adequadas aos processos alfabetizatórios, por meio de instrumentos de coleta de dados qualiquantitativos.

Metodologias

Considerando o início da utilização do caderno, como meio de registro diário, procuramos explorar de maneira lúdica as músicas: “O Caderno” de Toquinho e Chico Buarque e “Linhas e Letrinhas” do grupo Palavra Cantada.

No LIE (Laboratório de Informática Educativa), assistimos os desenhos animados chamados: “De Onde Vem?- o papel e o livro” produzido pela TV PinGuim. Na revista de divulgação científica “Ciência Hoje para Crianças”, ano 20/176- pag. 2-6, o texto: “A História do Caderno” foi abordado como forma de conhecimento geral e curiosamente fazendo um link com a música já trabalhada em aula.

Como propósito de desmistificar os anseios sobre o processo de aquisição do código escrito, trabalhamos o livro “Eu sou Muito Pequena para a Escola” de Lauren Child, do qual realizamos diariamente a leitura de pequenos trechos a fim de abordar e produzir gêneros textuais¹ variados como contos, cartas, bilhetes, literatura infantil e oralidade.

Gêneros textuais

Repensando o conhecimento do corpo através de uma releitura da história trabalhada, confeccionamos em grupo uma estrutura corporal expositiva que abordou a relação de lateralidade, de medida e identificação de partes do corpo.

O gênero poético teve maior ênfase neste projeto por apresentar uma estrutura mais acessível e lúdica facilitando assim a produção pelos alunos. Do livro: “Um Poema Puxa o Outro” de José Paulo Paes, (pag. 9) trabalhamos diariamente cada letra em específico buscando compreender sonora e de nomenclatura em sua grafia maiúscula e minúscula.

Buscou-se coletivamente a produção oral e o registro coletivo de estruturas poéticas a partir das palavras relacionadas com a letra. Paralelamente realizou-se a leitura deleite de alguns poemas do livro “Alfabetário” de José de Nicola.

Através do programa educacional Gcompris, no LIE, exploramos a produção escrita e a leitura através de um chat interno entre os alunos da turma o que possibilitou a interpretação escrita espontânea com o objetivo e de evidenciar o seu uso social e a leitura dinamizada.

Sejam bem vindos a conhecer as produções dos segundos anos das turmas de 2013 disponíveis no blog: http://2anosalgado.blogspot.com.br.

Na aula do dia 17 de junho, através da postagem no blog os alunos conheceram como podemos abordar a inclusão pelas Artes Plásticas, desenvolvida pela APBP (Associação de Pintores com a Boca e Pés) .

Com as obras realizadas a montagem de quebras-cabeças, desenvolvidas pelas professoras a partir de imagens de pinturas retiradas do site: http://www.apbp.com.br/.

Pensando na releitura do conjunto da obra propomos aos alunos uma produção plástica vivenciando a experiência de não usar as mãos. Estas obras farão parte da exposição da Mostra Multicultural promovida pela Secretaria de Educação. Buscando a integralidade do grupo as obras serão apresentadas no formato “Concha de Retalhos”.

Experienciando as limitações do corpo através de uma atividade física propondo-se que os alunos realizem uma caminhada na qual devem guiar o colega que estará com um óculos, que terá um pequeno orifício, dificultando assim a visão, por sua vez o aluno que conduz a caminhada terá uma contenção nos tornozelos para dificultar a caminhada. Proporcionando assim a experiência de empatia ao se colocar em uma situação de inclusão.